Subjetividade

Ah, dor profunda.
Aquela que trinca não só no reflexo da carne.
Mas destila o sentimento,
A que faz no horizonte de minha retina,



corte enferrujado de navalha
cega.
Na imagem

Bifurca tua pele lisa em cinco.
E em cinco pedaços duplos
não sinto mais teu riso.





Não!
Explode logo
Explode depressa!

Te ver despedaçada, dançando
Te ver em decomposta, no sol, secando...
Te ver dançando um sorriso de vontades destroçando-se nas esperanças do romântico amor.




Não!
Canta logo
Desata esse nó!

Só te peço, ternura de humano que riste na carne bela
Não deixa que seque a jovem, bela flor,
Na mão seca desse pós-mundo.





Quero amar-te pedaço a pedaço,
Beijar-te remendo a remendo
até que tudo se junte
E por, pelo menos, um canto de instante.
Sejas mistura,
sejas colorido.
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