Subjetividade

Concentrar-se no centro da semântica desse texto, até que não muito complexo, didático, pouco atraente, ralo, seco e enferrujado, tem sido tão complicado nas atuais condições . Nos dias que me ocupo com outros afazeres me passo por ocupado. Nos livres me ocupo de recuperar os tais ocupados. - falso - Há, aqui poderia eu, ou aquela que chama-se de consciência, reconhecer uma preguiçosa acomodação. De fato, costumo reconhecê-la. Mas com propósitos. Como se a partir dela pudesse arrancar com uma alavanca de remorso algum comprometimento mais sério. - aqui se faz uma daquelas pausas para explicações metafóricas que não couberam nas restritivas. Na alavanca o que muda o sentido da força aplicada é seu eixo, a falsa moral de que é plantar corretamente, regar 4 a 5 horas por dia e será farta a colheita de alternativas corretas... Pseudo Frutos! - (...)
Se este fosse complexo, desafiador ou ainda melhor, intrigante... Mas não. É aquele mesmo texto lido e re-lido em todos os anos. Quanta vontade têm os olhos de passar de salto pelas letras pequeninas, tão fáceis de pular - o leitor acrobata, que, por motivos que o pós-virgulas explicará, provavelmente não lerá esta ressalva, chega rápido a linha final do trajeto, canta vitória e sobe nos mais altos pódios contemporâneos. Mas pobre acrobata... pouco aprecia das curvas do caminho. - ingenuidade de pensamento. Que curvas têm esse caminho? Um vomito lógico que de tão digerido, já nem causa algum sabor. Nem baratas saem desse ralo (...)
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